quarta-feira, 27 de julho de 2011

Controle de Perigos (Cartilha I - O grande Aprendiz) Qualidade e Segurança Alimentar

POR QUE CONTROLAR E CORRIGIR?

O controle ou monitorização é a forma de sabermos se algo está sendo feito da maneira correta ou não, para podermos corrigir, se for o caso. Por exemplo, o guarda fiscaliza o trânsito para que não haja tumulto nas ruas, controlando e corrigindo as falhas dos motoristas. Já o controlador de qualidade na indústria é o responsável pela correção de falhas, para produzir um alimento de qualidade e que seja saudável para a população.
Em uma unidade de produção ou de comercialização de alimentos, é necessário controlar (e corrigir, se necessário) uma série de etapas importantes para que os PERIGOS não estejam nos alimentos que são distribuídos.
Por falta destes controles e de ações corretivas, quando necessárias, é que acontecem as doenças transmitidas pelos alimentos.
Por falta destes controles e de ações corretivas, quando necessárias, é que acontecem as doenças transmitidas pelos alimentos.
Assim, com o controle e as ações corretivas conseguimos.


  • eliminação dos perigos;
  • alimentos seguros;
  • clientes satisfeitos;
  • lucro certo;
POR QUE REGISTRAR?

No caso do trânsito, em certas situações o guarda só fala com o motorista para que ele possa corrigir o erro. Em casos mais graves, o guarda é obrigado a fazer um registro (ocorrência de acidentes, multas, etc.)
Em uma unidade de produção de alimentos, dependendo do seu tipo, pode haver maior ou menor necessidade de registros para controlar as etapas mais importantes. Entretanto, nem todos os controles precisam ser registrados.
O registros mostra alteração que podem ocorrer no processo e, quando necessário, as AÇÕES CORRETIVAS que foram tomadas.
Os registros dão garantia aos seus clientes e aos órgãos de fiscalização de que você está controlando os perigos no seu local de trabalho. Isto é muito importante para todos.

O CONTROLE E AS AÇÕES CORRETIVAS

Para controlar bem sua unidade, tomando as ações corretivas sempre que necessário, você deve saber: o que controlar; como controlar; quando controlar e quem vai controlar. Também deve saber quando e como tomar uma ação corretiva.

O QUE CONTROLAR (MONITORIZAR)

O que se controla são as práticas realizadas diariamente na produção de alimentos.
Já vimos que as Boas Práticas evitam uma série de perigos para os alimentos.
Assim, elas devem ser usadas de maneira correta e, por isso, controladas.

São exemplos de controle:

  • higienização de uma tábua de polipropileno ou de um utensílio;
  • higienização das mãos de uma pessoa que manipula alimento;
  • eliminação de insetos na área de manipulação;
  • manutenção de produtos tóxicos em lugares seguros e controlados;
  • qualidade da água usada no estabelecimento.
Além do controle das Boas Práticas, existem algumas etapas no processo de produção de alimentos que são muito importantes e, portanto, devem ser controladas com maior rigos. São os Pontos Críticos de Controle (PCC).
Quando há falha no controle destes pontos, existe uma chance maior do alimentos causar problema à saúde do consumidor.
Um PCC geralmente é uma etapa do processo de produção de alimento como, por exemplo:

  • cocção (controle de temperatura de cozimento);
  • resfriamento de uma preparação cozida (controle de tempo e temperatura);
  • manutenção de um alimento no balcão (controle de temperatura do alimento e do equipamento);



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Controle de Perigos (Cartilha I - O grande aprendiz) Qualidade e Segurança Alimetar

COMO CONTROLAR OS PERIGOS?

Os perigos biológicos, químicos e físicos são os grandes inimigos da saúde do consumidor, do produtor e do comerciante de alimentos.

Os perigos biológicos chegam aos alimentos e podem ser controlados, assim como os perigos químicos e físicos.
Os perigos químicos, como os venenos, podem vir também nas matérias-primas (antibióticos, agrotóxicos), quando estas são produzidas sem os cuidados necessários. Eles podem também chegar aos alimentos por descuido (troca de produtos, erros na pesagem de aditivos tóxicos, entre outros).

O enxágüe de equipamentos e utensílios mal feito pode levar os detergentes (perigo químico) ao alimento.
Aplicações incorretas de inseticidas também chegam aos alimentos e são perigos químicos.

Os perigos físicos podem estar presentes na matéria-prima (pedaços de metal, pedras, etc.); podem se soltar de equipamentos, ou podem estar nos alimentos como pedaços de vidro (lâmpadas quebradas ou objetos de vidro), lascas de madeira, fragmentos de esponjas e fios de escovas de limpeza.
E é para colocas estas ferramentas no seu local de trabalho que aqui estamos.

Com as Boas Práticas e o Sistema APPCC, com certeza seus produtos vão ser mais seguros, vão se manter próprio para o consumo no prazo de validade e terão melhor qualidade, garantindo a manutenção e ampliação da clientela e aumentando as chances de negócios.

Todos estes PERIGOS podem ser controlados no campo, nas indústrias, na distribuição, no transporte e até na hora de preparar as refeições, seja de que tipo for (de sanduíches a pratos complicados) e onde forem preparadas (de barraquinhas de ambulantes a restaurantes sofisticados).
Conseguimos este controle com a implantação das BOAS PRÁTICAS e do Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

As Boas Práticas são regras na produção de alimentos que, quando praticadas, ajudam a prevenir os perigos. Existem regras para higiene pessoal, para a higiene dos utensílios e instalações, de cuidados na produção, etc. As Boas Práticas já dão uma boa segurança aos alimentos, se estiverem sendo respeitadas.
Para dar mais segurança ainda aos alimentos, existe o Sistema APPCC, que controla perigos, especialmente cuidando de temperaturas.

Iniciando o processo de preparo do alimento, pode-se descobrir onde ficam o APPCC (Pontos Críticos de Controle), nas quais os perigos vão ser controlados. O PCC deve ser estabelecido dentro de limites de cobrança e deve ser MONITORIZADO. Quando o limite não é respeitado, uma ação CORRETIVA é necessária, para que evite o perigo. Deve-se REGISTRAR todo o procedimento, para demonstrar o que o perigo foi controlado.